Cola quente não parece suficiente então. Quero uma fita adesiva bem poderosa, para colar seus lábios. Assim você só escuta, todas as minhas desventuras, aventuras, loucuras e outras coisas aumentadas por mim com o intuito de atormentar você. Me ouve. Não me olha nos olhos. Só me veja atuando, passando para lá e para cá na frente da sua cadeira. Entendeu? Vou falar mais alto. Entendeu agora?
Não se faça de vítima. Vítima sou eu. Continuo meu ato, matando o meu eu em cada cena nova. E você assustado não crê. Crê na loucura que eu faço. Mas não crê em mim. É tudo verdade, não tá vendo? Você me deixa louco, nunca prendi ninguém assim. Não me atormente. É a minha natureza, não sou humano. Sou a personificação de tudo o que você queria. E agora que não quer mais, vai me ouvir.
Gritar como? Está atado esqueceu? Grito sufocado não surte efeito. Calma, mais um minuto e te libero. Sai correndo. Escuta mais um pouco, esqueci daquela outra parte que te atormenta. Vai ouvir quando eu quiser e calado. Outro dia. Tá livre. Vai embora. Feche as cortinas quando sair.
arrasou!!!
ResponderExcluirdominou geral!!
abraço!
Faltou o sheecowti. Coerção física sempre ajuda.
ResponderExcluirAlgumas coisas quando verbalizadas atormentam mais que a dor física. Tortura pura.
ResponderExcluirquerido, você escreve muito bem!
ResponderExcluirFoi você mesmo quem escreveu? putz simplismente magnífico. Voltarei aqui sempre. Vou te seguir
Oi Vítor... ops, queria dizer: "Oi Igor!" :)
ResponderExcluir(Posso imaginar a sua cara agora...)
Como vão as férias? Passou em tudo?
Tinha seu blog aqui e resolvi te fazer uma visita... (já que tu mesmo nunca me visita... né? É um desalmado!)
Espero que esteja tudo bem contigo... adorei os textos! Beijos
Patrícia Lara
Fofos obrigados pelos comentários e Patricia, eu acompanho seu Blog, embora nao comente. Hehe.
ResponderExcluirAbraços!
Pequeno Irgo.