segunda-feira, 5 de abril de 2010

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Resolvemos marcar o tal encontro. Vestido de amarelo eu fui. Cheguei conforme horário combinado, procurei um local agradável naquele parque; lá sentei e esperei. Esperei. 

Meu amor não apareceu. Deitado na grama construindo possibilidades explicativas para o atraso do amor, me peguei fitando alegremente o sol.  Passamos assim toda tarde. O verão todo.

Amantes agora; ele lá, eu cá.

O sol, quente, me beijava.
E eu, fiquei cego de amor.

10 comentários:

  1. Hum, não entendi metaforicamente a finalidade dos versos, pois há várias traduções, porém estas poesias que nos põem leituras diversas são as mais marcantes, mas nunca sabemos por onde nos direcionar de fato...

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  2. Ah como é bom ler o que vc escreve!

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  3. Texto mto bem escrito!! :)
    Adorei!

    Parabéns!

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  4. que viagem! hehe

    interessante a proposta do blog.

    abraço

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  5. olha so a escrita to otimo viu
    escreve muito bem
    abraço.

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  6. As grandes aventuras ensolaradas do pequeno Irgo! Ah, o amor...

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  7. Coitado desse infeliz do texto né...ganhou um bolo e se apaixonou pelo sol.Enquanto ele fica deitado na grama,a garota namora,fica noiva,se casa...e ele lá alienado.rsrs

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